10 de jan. de 2014

Mendes cria logomarca do XVII Congresso Eucarístico Nacional.


A Arquidiocese de Belém recebeu ontem convidados e a imprensa para apresentar a logomarca do XVII Congresso Eucarístico Nacional, que será realizado em Belém de 15 a 21 de agosto de 2016.
A logomarca foi um trabalho voluntário da Mendes Comunicação sob a direção da designer Maria Alice Penna.

O porquê da marca do Congresso Eucarístico.

No século de fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará, ergueu-se através do trabalho dos índios locais, instruídos pelos padres da Companhia de Jesus, um dos mais belos e significativos prédios de arquitetura religiosa: o Colégio e a Igreja de Santo Alexandre, que hoje faz parte do Complexo Feliz Lusitânia, sendo um exemplar original e curioso do barroco desenvolvido pelas missões jesuíticas na Amazônia.
Diversos elementos arquitetônicos e decorativos foram entalhados em madeira pelos índios, fato este que revela formas curiosas, como a do pelicano, que na realidade acabou tendo semelhanças a uma arara, e das uvas, que foram entalhadas como cachos de açaí.
Na parte externa da Igreja, dos elementos arquitetônicos sobressaem as rosáceas, toscamente esculpidas em pedra e barro pelos próprios indígenas. Este elemento sintetiza a presença, não só dos jesuítas no Pará quanto da mão-de-obra utilizada, em um mix de elementos culturais diversos, europeu e amazônico.
Para a logomarca do Congresso Eucarístico Nacional, a rosácea de pedra foi transformada em rosácea de pão, com textura lembrando a de uma massa, que, trabalhada pelas mãos do homem, transforma-se em hóstia, sendo oferecida em comunhão para todos. A presença de volutas desenhadas como as ondas dos nossos rios e as folhas das nossas florestas complementam a leitura do tema: Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária.
A intenção da logomarca foi de modernização da visualidade e dos conceitos comumente desenhados para uma peça de natureza religiosa, utilizando recursos em terceira dimensão para o desenho da peça. Transformada em um brasão, que poderá ser usado em diversas outras peças do evento, que utilizem o patrimônio das igrejas de Belém, com informações pertinentes e de acesso ao público em geral, valorizando no ano de comemoração dos 400 anos da cidade, nosso riquíssimo acervo arquitetônico e artístico-religioso.