31 de dez. de 2010

Viva 2011!

Balanço da Mendes do ano que finda.

> Prêmios de Criatividade Publicitária conquistados em 2010:

- Prêmio Design Norte Nordeste.

- 2 Ouros e 1 Prata no Voto Popular.

- 2 Finalistas no Creativity.

- 3 Finalistas no Galaxy Awards.

- 6 Finalistas e 2º lugar no Prêmio Diário do Pará.


Total de prêmios conquistados pela Mendes, até hoje – 671 prêmios, mais de 1 por mês nos 49 anos de atividade da Mendes. 220, internacionais.

Somos a única agência fora de São Paulo premiada com o Caboré de Agência do Ano do Brasil, em suas 31 edições.

E uma das 7 Agências do Brasil listadas em todas as 20 edições do ranking das Hot Tops – as Melhores Agências do Brasil (About).

Somos a Agência brasileira mais premiada no Creativity

Fomos a primeira do Brasil a ser premiada pelo Art Director´s de Nova Iorque.

Ganhar prêmios é bom. É o reconhecimento de que estamos trabalhando bem, gerando excelentes resultados para os nossos Clientes.

Ø Somos 33 profissionais, 2 a mais do que éramos em 2009.

Ø 25% tem mais de 20 anos de Casa.

Ø Em 2011, a Mendes celebrará os seus 50 anos. Existem mais de 3.000 agências certificadas pelo Cenp em funcionamento no País, mas apenas 20 com mais de 40 anos. Metade - a Mendes entre elas -, com meio século de funcionamento. Apenas 10 agências em mais de 3.000!


Nenhuma empresa sobrevive a tantas moedas e tantos planos econômicos, tantas crises nacionais e mundiais, até a um regime ditatorial, se não for boa no que faz, se não tiver conteúdo nem sangue nas veias.

Imaginem o que era criar e produzir publicidade antes da internet, antes do telefone de verdade, antes dos fornecedores locais, quando a gente produzia no Rio de Janeiro até os clichês que antecederam o bom fotolito, já fora de moda. Nossos anúncios iam e vinham nas asas da Panair e da Paraense, nossa cliente, e algumas vezes foram parar em Havana e Buenos Ayres, nos aviões seqüestrados, nos anos de chumbo da ditadura militar. Vivemos a censura – impiedosa e burra. E até o nosso bom Cheque-Ouro criado para o Banco da Amazônia foi proibido pela instituição que fazia as vezes de Banco Central na época, porque poderia induzir a erro...algum usuário, que poderia entender que ele tinha lastro ouro, bobagens assim. Anos depois, outro banco relançou o Cheque-Ouro...

A Mendes tem uma história de competência, ousadia, teimosia, criatividade e muita garra. Um dia, ela vira livro.

Votos de um maravilhoso 2011. O Ano 50 da Mendes.

30 de dez. de 2010

Entrevista de Oswaldo Mendes à About.

About - Quais eram as principais oportunidades e desafios quando você montou a agência, há quase meio século, e quais lhe parecem ser as de hoje, para aqueles que decidem empreender a mesma seara?

Mendes - A principal oportunidade era o próprio mercado, praticamente virgem. E esse era o nosso grande desafio.
Já contei essa história: em 1961, a J. Walter Thompson, a maior agência em funcionamento no Brasil, estudava abrir algumas filiais no País e encomendou um estudo sobre os mercados, um deles o Pará. O estudo concluiu desaconselhando a abertura dessa filial, por falta de mercado.
Nós não sabíamos desse estudo e estávamos abrindo a Mendes no mesmo ano. A Thompson tinha um cliente que exigia a sua presença no Pará, Pepsi-Cola, o que levou o seu presidente, Renato Castelo Branco, a visitar a cidade e conhecer a Mendes. Fez um acordo operacional conosco e me revelou a história da pesquisa.
A Mendes era tão inviável em 61 quanto a Inglaterra 20 anos antes, fustigada pela Alemanha prestes a invadi-la. Foi o tema de um anúncio da Thompson homenageando a Mendes.
Eu costumo dizer que nós reinventamos uma desprestigiada lei econômica segundo a qual a oferta cria a própria procura.


About - Você, inclusive, não “soma” na vida da Mendes a fase anterior, na Santos Mendes, que daria mais cinco anos de existência à agência. Por que esse preciosismo?

Mendes - A Santos-Mendes Publicidade foi a agência antecessora da Mendes, nascida em 1956, uma sociedade minha com Avelino Henrique dos Santos. Dois bacharéis em Direito que nunca advogaram. Eu era jornalista; Avelino, radialista, compositor, pianista. Nós abrimos o caminho para o negócio de agência de propaganda no Norte, fomos os pioneiros. Quando nós nos separamos, em 1961, e eu saí para fazer a Mendes, Avelino continuou com a Santos-Mendes, reduzindo o nome para a sigla SM.
Essa sobrevida da SM explica e justifica por que não somou à nossa a bonita história, os anos, os prêmios, da Santos-Mendes.


About - Quais eram os predicados competitivos essenciais da época inicial, quais permanecem até hoje, quais surgiram e quais não têm mais sentido?

Mendes - Quando tudo começou, tudo era novidade; e nós, verdadeiros catequistas a ensinar o pai-nosso aos cristãos-novos. Nossos primeiros clientes mostravam a existência de uma demanda reprimida. O primeiro deles, ainda no tempo da Santos-Mendes, tinha uma plantação de coco-anão e não tinha mercado, estocava o fruto à espera de um milagre quando leu um release sobre a Agência.
Ele nos procurou, e nós criamos um concurso de reportagem para falar do produto e transformamos a verba em prêmios para os jornalistas vencedores. Sucesso. Nosso cliente vendeu todo o estoque de coco-anão e aproveitou uma bela oferta para se desfazer da sua fazenda de coqueiros. Mas, olha, o mercado era muito melhor que alguém possa imaginar hoje. Começamos com uma companhia de aviação, fábrica de cimento, indústria de refrigerantes, banco, companhia de seguros, entre outros empreendimentos do mesmo porte. O varejo tinha participação mínima no nosso portfólio inicial.


About - O que mudou mais em termos da essência e da instrumentação do negócio da agência nesse meio século?

Mendes - Mudou muito, mudou quase tudo. A Mendes começou no mesmo ano da televisão, ainda a tempo de programar o primeiro comercial que foi ao ar no Pará. Os jornais trabalhavam com clichês, e, como exigimos qualidade em tudo o que fazemos, e isso desde os primeiros dias, nós criamos uma logística para mandar gravá-los no Rio, indo as artes e voltando os clichês via aérea.
Escreveria um tratado sobre a essência que mudou, sobre a instrumentação do negócio de agência, tamanha foi a mudança havida.


About - Pelo que se sabe, nos tempos pioneiros, o problema maior era de escassez de recursos e de opções. Hoje, ao contrário, há abundância de recursos e de alternativas. Como a agência “navegava” antes entre esses obstáculos e como gerencia o excesso de hoje?

Mendes - Na resposta anterior, já citei exemplos da escassez de recursos. Chegamos a montar uma minigráfica para compor os anúncios, cujos clichês eram gravados no Rio. Não sei de outra agência que tivesse um gráfico na sua folha de pagamento.
E o pessoal, numa época que não existiam escolas de comunicação? Improvisamos; um arquiteto virou produtor gráfico. Outros foram importados do eixo Rio-SP; o primeiro diretor de arte, ainda chamado de layoutman, veio ganhando mais do que eu. Mas tivemos a sorte de alguns profissionais que vieram por buscarem lugares mais calmos e outros, como o Tião Bernardi, de passagem para a Índia, via Estados Unidos, que nos propôs trabalhar por um tempo na ida, repetindo a sua temporada na volta.
Hoje, esse é um problema muito bem resolvido. O mercado criou excelentes profissionais, as escolas de comunicação formam turmas de muito bom nível, e trabalhar em publicidade tornou-se um barato, como diz a garotada. Muitos de olho no brilho das carreiras e do faturamento do Washington Olivetto, do Nizan Guanaes e outras estrelas da propaganda.


About - Você tem clientes longevos, da época dos primeiros tempos da agência. Quais são os fundamentos para essa relação tão duradoura?

Mendes - São muitas as razões. Todas com a mesma importância.
A Diretoria da Mendes está na linha de frente do atendimento.
Investimos em conhecimento. Temos a única biblioteca especializada da região, ocupando um piso da nossa sede. Realizamos periodicamente os “Encontros da Mendes” em torno de uma personalidade que tenha o que acrescentar. O último “Encontro” foi com o presidente nacional da OAB, Dr. Ophir Cavalcante Jr.
Contratamos os melhores. Muitos dos nossos profissionais têm pós-graduação, alguns fazem mestrado, outros MBA, alguns ensinam ou ensinaram (comunicação).
A Mendes está sempre em alta, nunca registrou períodos de queda, e a prova disso é a constância dos prêmios de criatividade. Somos uma das agências mais premiadas do País.
Colocamos seriedade em tudo o que fazemos.
Oferecemos mais ao cliente do que ele pede ou espera de nós.
Sempre achamos que podemos fazer melhor que o melhor já feito.
Enfim, nós vestimos a camisa do cliente. Com entusiasmo.


About - Você tem filhos e netos trabalhando na agência, sendo que um dos seus filhos dirige um de seus principais clientes. Como é essa convivência? Como manter a disciplina de trabalho, as boas normas negociais e a harmonia familiar?

Mendes - Nada mais fácil: somos uma família unida. A disciplina de trabalho foi forjada pelo meu exemplo. Aliás, eu nunca exijo além daquilo que eu faço. As relações negociais com a empresa-cliente de meu filho Ronaldo não são diferentes daquelas que praticamos com todos nossos clientes.
Trabalhar com filhos e netos só tem me dado muita alegria. Ter filho cliente também é fonte de grande satisfação.
Oswaldo, Rose e Ronaldo são meus esteios e fontes de inspiração.


About - Como foi sua “formação” profissional na área? Sua primeira atividade profissional foi no jornalismo, com grande sucesso. Depois, estudou direito, gestão pública e RP. Mas sua carreira na área publicitária começou e se desenvolveu na redação e foi se ampliando gradativamente. Você foi “levado” a assumir mais e mais tarefas, por alguma razão prática, ou foi gosto mesmo?

Mendes - Eu comecei redator de publicidade na Mendes e, até hoje, continuo a planejar e criar nossas campanhas. Faço isso com um prazer enorme.
Fazer planejamento é outra atividade que exercito com grande satisfação.
Outras tarefas, se eu as assumi, foi mais por necessidade, mas o fiz pontualmente. Eu tive a sorte de ter sempre um sócio-administrativo-financeiro – antes, o Antonio Diniz, já falecido, e, hoje, o Oswaldo Filho. Eles sempre me deram muita liberdade para tratar do restante, onde se inclui a área de novos negócios.
No fundo do fundão, eu sou o dono do restaurante que sabe cozinhar e não se constrange de servir à mesa, na ausência do cozinheiro e do garçom.


About - De um modo geral, os “clientes” são mais “difíceis” hoje que no passado? Ou não? O que mudou na atitude deles, essencialmente?

Mendes - Não conheço clientes difíceis. Cliente/Agência é uma relação bilateral que exige cumplicidade, olho no olho, confiança mútua, respeito, doação e renúncia, como qualquer sociedade, até a conjugal.
Para mim, sempre foi assim.


About - E a concorrência? Está maior, mais pesada, mais profissional?

Mendes - Como pioneiros, comecei sem concorrentes no tempo da Santos-Mendes. A concorrência, hoje, é outra. Maior e mais profissional.
Pensando no mercado e no seu entorno, criei as primeiras entidades da publicidade paraense – a Apap/Associação Paraense de Agências de Propaganda, que virou o Sindicato do qual fui presidente nos três primeiros mandatos; a ADVB Pará; e o capítulo paraense da ABAP.
E foi também na Mendes que nasceu o Sindicato dos Publicitários, cujo primeiro presidente foi o nosso Paulo Coelho, eleito o Mídia do Ano no único ano em que se realizou aqui esse concurso.


About - No caso dos fornecedores e veículos, o que mudou mais profundamente?

Mendes - No caso de fornecedores, a mudança foi da noite para o dia. Praticamente toda a produção era feita fora, nos tempos heroicos. Os fornecedores foram aparecendo quando começaram a perceber que as Agências paraenses estavam oferecendo, de mão beijada, um novo mercado para eles. Surgiram, cresceram, modernizaram-se. Hoje, fazemos praticamente toda a produção aqui mesmo.
Já disse que a Mendes surgiu no mesmo ano da televisão, o que, por si, basta para ilustrar o desenvolvimento dos veículos.
Temos alguns dos melhores jornais do País em conteúdo e impressão. Quando o Ibope fazia pesquisa de hábito de leitura de jornais nas capitais brasileiras, Belém só perdia para Rio e Porto Alegre, o que traduz a importância dessa mídia no Pará.
Os jornais locais têm investido alto na permanente atualização de seus parques gráficos e, acompanhando a tendência mundial, também têm edições online.
Nos tempos da Santos-Mendes, devido a ausência de qualquer empresa de controle de rádio (antes do advento da televisão), procuramos o presídio São José e, autorizados por sua direção, sem interferir na rotina dos presidiários, criamos um grupo de controladores de rádio. Doamos os aparelhos necessários, treinamos e pagávamos pelo trabalho.


About - Apesar do grande sucesso local da Mendes, ela nunca se estabeleceu em outros mercados. Quais foram as razões que levaram a essa decisão?

Mendes - A Mendes iniciou suas atividades com clientes em Manaus, e, por isso, tivemos ali um escritório, por muito tempo. Além de importantes contas locais, tínhamos contas que requeriam esse atendimento em Manaus, como a da Souza Cruz, então com fábrica em Belém e forte presença no Amazonas. Essa conta foi nossa até que a Souza Cruz fechasse a fábrica de Belém por conta da centralização de sua produção em Minas Gerais.
Fechamos Manaus quando as agências locais começaram a ocupar o seu espaço. Sempre defendemos a tese (ingênua, para muitos) de que a propaganda local deva ser produzida por Agências locais.
Tivemos também escritório no Rio de Janeiro (em certa época, convivendo com a nossa filial de Manaus), porque ali funcionavam as produtoras de som, cinema e televisão, gráficas e outros fornecedores. Nosso escritório era uma base para acompanhar os serviços, o que incluía negociação e logística de transporte. Na época, a falta de mão-de-obra especializada nos obrigava a contratar muito free-lancer, e esse escritório era como um “headhunter” a descobrir e contratar talentos.
Um dos frilas que trabalharam para a Mendes foi o consagrado escritor Orígenes Lessa.
O escritório do Rio também foi muito útil no desenvolvimento da conta da Paraense Transportes Aéreos.
Fechamos esse escritório quando a dependência dos fornecedores do Rio foi se extinguindo na medida em que aumentavam as facilidades de comunicação.
Depois do escritório do Rio, tivemos uma filial em Fortaleza, atendendo apelo de um empresário cearense, quando o Ceará já tinha muitas e boas Agências. Visitei todas elas para anunciar o nosso projeto e estreitar relações.
Ficamos pouco tempo em Fortaleza. Venceu a tese de que a conta local deve ser atendida por Agência local.
Tese que nos levou a somar esforços com outros companheiros de outros estados (Renato Castelo Branco, Caio Domingues, Italo Bianchi, Edgar de Melo, Fernando Carvalho, JD Rodrigues, Carlos Pontes, Eduardo Willrich Neto) e criar a União Brasileira de Agências de Publicidade S.A., a primeira grande rede nacional de Agências.
Nascíamos com agências associadas nos principais mercados brasileiros: São Paulo, Rio, Brasília, Pernambuco, Ceará, Minas, Bahia, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul.
Não sei por que não deu certo. Mas estou aberto a retomar novamente o caminho que me parece o melhor para atender os anunciantes com necessidade de atendimento em mais de um mercado.


About - A Mendes sempre foi conhecida por sua solidez empresarial, alta qualidade técnica e elevado padrão criativo – refletido em uma grande quantidade de prêmios recebidos. Como equilibrar esses três aspectos, uma vez que eles nem sempre andam juntos, pelo que se observa no mercado publicitário?

Mendes - Para nós, são três pontos que se ligam, juntam, fundem-se num só, completam-se.
Eles nascem de uma firme convicção e respeito, impõem disciplina e exigem muito, muito trabalho.


About - Apesar do evidente sucesso empresarial, a Mendes veio a contar com uma sede própria apenas recentemente. Por quê? O que mudou para que esse investimento fosse feito?

Mendes - Esta sede que inauguramos em 2009 em verdade é a nossa segunda sede própria.
Nascemos na rua Campos Salles, nos altos de uma corretora de câmbio, e pouco depois mudamos para a rua Santo Antônio, onde ocupamos quase um andar no 11º piso do Edifício Antonio Velho, primeiro alugando as salas, que depois viemos a comprar.
No fim dos anos 70, o quadro era este: a dificuldade para arranjar uma vaga para estacionar perto da nossa sede aumentava a cada dia, e a crise no abastecimento de energia elétrica da cidade afugentava as pessoas dos elevadores; os prédios não tinham geradores próprios, que depois se tornaram hábito pelo menos em nossa cidade. Além disso, a Mendes crescia, exigindo mais espaço.
Foi daí que partimos para a busca de um imóvel, sem tempo para pensar em construir. Queríamos comprar, mas a casa que melhor atendia as nossas exigências não estava à venda. A proprietária justificou as suas razões para não vendê-la e assumiu o compromisso pétreo de não a pedir de volta. Ficássemos tranquilos.
Nessa época, ganhava corpo também a ideia de que as empresas não deviam imobilizar em sedes. Tenho até um amigo que ganhava dinheiro construindo prédios para alugar a grandes empresas.
Por isso, saímos da sede própria para a sede alugada e ali vivemos até 2009, quando mudamos, mais uma vez, para a sede própria. Na mesma rua Benjamin Constant, a uma quadra de distância, mas curiosamente em outro bairro. Saímos de Batista Campos para Nazaré.


About - Quais conselhos você daria a um jovem empreendedor que decidisse entrar e vencer no setor publicitário nos tempos de hoje?

Mendes - Conselho, mesmo, quem dá é Anatole France (escritor): “Para chegar lá, temos que agir, mas também sonhar; planejar, mas também acreditar”.
E Harry Gray, professor do Instituto de Tecnologia da California: “Ninguém consegue realizar grandes coisas se for excessivamente cauteloso”.
Para terminar, um consolo: “O trabalho é mais divertido que a diversão”, segundo Noel Coward, citado por Andy Law em seu livro “Empresa criativa”.


About - Desde o início de suas atividades no setor, sua participação na vida associativa foi muito intensa e foi desenvolvida por décadas. Qual foi a razão principal dessa atuação coletiva, que deve ter lhe custado muito tempo de atenção a seus negócios e sua família?

Mendes - Primeiro, por gosto, vocação, vontade de participar, contraponto à minha introspecção. Depois, entendi que a nossa atividade pede essa participação associativa, o que eu recomendo a qualquer jovem empreendedor que se inicie no negócio de Agência.

About - Essa pergunta é inevitável: você faria tudo de novo?

Mendes - A resposta também é inevitável: faria tudo de novo.


Revista About, editada em São Paulo, outubro/novembro 2010, nº 908.
Oswaldo Mendes é diretor da Mendes Comunicação.

24 de dez. de 2010

Primeiro comercial institucional exibido em HDTV na TV paraense.

50 anos depois de a Mendes ter veiculado o primeiro comercial na recém-inaugurada TV Marajoara, reafirmamos o nosso pioneirismo exibindo o primeiro comercial institucional em alta definição (HDTV), este que ilustra esta notícia.

Veiculado na TV Liberal e na TV RBA, o comercial da Unimed Belém foi produzido pela 3D. Em alta definição, ele faz o telespectador assistir à imagem em proporção 16 X 9, com muito mais definição e melhor qualidade de imagem e de som.

A veiculação de comerciais de televisão em alta definição exigiu a mudança de todo o parque tecnológico das emissoras, a partir das próprias máquinas que exibem a imagem, passando por mesa de corte, linha de transmissão, até o transmissor em si e também a antena. Tudo teve de ser novo.

Nunca a televisão brasileira havia passado por um avanço tão radical. O HDTV abre um novo leque de possibilidades para as programações de agências e anunciantes.

23 de dez. de 2010

Somensi. Inovando como sempre, com a Mendes.

A campanha de Volta às Aulas da Livraria Somensi, criada pela Mendes, começa neste próximo final de semana. São três anúncios de jornal, um comercial de TV, dois de Rádio, volante e slogan.

A Mendes também planejou uma modernização da logomarca para este novo momento da Livraria Somensi, que está totalmente repaginada e com novos serviços. Conheça os três anúncios de jornal da nova campanha.







21 de dez. de 2010

Promoção Cartinha do Magazan bate recorde.


Para participar da promoção, bastava retirar a cartinha no Magazan, escolher um dos presentes listados e escrever dizendo por que merecia ganhar o presente que escolheu.

A promoção teve início em 1º de dezembro, com a veiculação de um comercial de televisão, a única mídia utilizada para a divulgação.

E, em apenas 10 dias, mais de 35 mil cartinhas já estavam participando. Foram mais de 3.500 cartinhas depositadas por dia.

Um verdadeiro recorde.

20 de dez. de 2010

Mendes, 50, uma das cinco Agências mais antigas em atividade no Brasil.

Mendes comemora o seu 50º aniversário de fundação agora em 2011.

Por coincidência, a revista “About” acaba de realizar uma pesquisa para levantar as Agências com mais de 40 anos em operação no Brasil.

“About” descobriu 20 Agências com 40 ou mais anos de idade.

Dessas 20, sete são multinacionais. Das 13 nacionais, apenas cinco nunca mudaram de nome ou de controle acionário: ASA (Minas), Cannes (Goiás), DPZ (São Paulo), Mendes (Pará) e Oana (Amazonas).

As 10 mais antigas, que já fizeram ou fazem 50 anos até 2011, são as seguintes: Agência 3, ex-Ferrari (SP), AlmapBBDO, ex-Almap (SP), BorghiErhLowe, ex-Lintas (SP), Cannes (GO), JWT (SP), Mendes (PA), Morya, ex-Publivendas (BA), Ogilvy, ex-Standard (SP), Publicis, ex-Interamericana (SP), e WMcann, ex-McCann-Erickson (SP).

10 Agências com mais de 50 anos de atividade ininterrupta num País, onde funcionam mais de 3.000 Agências certificadas pelo CENP.

“About” dedicou sua última edição a esse levantamento com o título “Elas têm mais de 40, mas tudo em cima para despertar paixões em clientes”.

17 de dez. de 2010

Confraternização de fim de ano da Mendes.

Aconteceu ontem, na sede da Mendes, em sua área de convivência, a festa de confraternização de fim de ano da Agência.

Ela foi marcada pela alegria e descontração, e teve buffet assinado pela Estação Gourmet.

Vários prêmios foram sorteados entre o pessoal da casa. 

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15 de dez. de 2010

Mendes é premiada com o Troféu Uirapuru.

Aconteceu ontem, na Estação das Docas, o anúncio das Agências vencedoras do Prêmio Diário do Pará de Publicidade.

Participaram do certame 18 Agências, mas apenas 4 foram premiadas, dentre elas a Mendes.

A peça da Mendes que conquistou o Troféu foi o anúncio da Unimed Belém de saudação ao Dia Internacional da Mulher, criado por Maria Alice Penna e Márcia de Miranda, mídia de Paulo Coelho e atendimento de Oswaldo Mendes, Filho. A aprovação da peça foi feita pelo Dr. Cesar Neves, presidente da Unimed Belém.

premiotres A foto registra o momento da entrega do Troféu por Jader Barbalho Filho a Oswaldo Mendes e equipe da Mendes.

14 de dez. de 2010

Somensi volta às aulas na Mendes.

A Mendes está fechando o ano com mais uma importante conta em sua carteira de clientes: a Livraria Somensi.

Para marcar uma nova fase na empresa, os irmãos Thiago e Anna Ruth Somensi solicitaram a modernização da marca e uma campanha completa para o importante período de Volta às Aulas, que poderá ser vista em breve aqui.

Enquanto isso, fique conhecendo o resultado da modernização da marca, abaixo. Seja bem-vinda, Somensi.

LOGOTIPO SOMENSI AZUL

10 de dez. de 2010

Cartão de Natal do Boulevard Shopping.

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As gêmeas Maíra e Marina Barra Ribeiro estrelam o cartão de Natal do Boulevard Shopping como fadinhas.

Mas isso você já sabia, pois já havíamos falado sobre o assunto em um post anterior.

Agora você pode ver, aqui, o resultado do trabalho. Um belíssimo cartão de Natal, tendo Luiz Braga como o fotógrafo responsável pela beleza artística da imagem que ilustra a peça.

Boulevard Shopping e Mendes recebem o Top de Marketing.

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Na última quarta-feira, no Hangar, em meio a uma bonita festa, Boulevard Shopping e Mendes receberam o Top de Marketing outorgado pela ADVB/Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, Seção do Pará, pelo case “Dia das Mães e Dia dos Namorados”.

A foto registra o momento da entrega do troféu. Da esquerda para a direita: Rose Mendes Meira (Mendes), Marcos Fernandes, Wilton Oliveira e Fernando Severino (Boulevard), e Oswaldo Mendes, Filho (Mendes).

9 de dez. de 2010

O futuro será o presente.

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A Mendes presenteia seus amigos, parceiros e clientes com um cartão de Natal que valoriza ideias e atitudes para uma vida melhor.

A grande novidade são os tags confeccionados em papel-semente: um de rúcula e outro de boca-de-leão, que podem ser plantados como qualquer semente, incentivando o cultivo de uma horta e de um jardim.

A ideia é recente no mercado brasileiro, e a Mendes é a primeira a utilizá-la em Belém.

7 de dez. de 2010

MAGAZAN É MAIS PRESENTE NO SEU NATAL.

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A Mendes criou e produziu uma série de comerciais de televisão, anúncios e revistas, encartadas nos jornais locais, para o Natal Magazan, dos quais reproduzimos as capas das últimas peças gráficas.

Magazan tem 7 lojas na Grande Belém e 1 em Castanhal.

Atendemos a conta publicitária do Magazan desde 1992.

6 de dez. de 2010

MENDES LEMBRA O DIA MUNDIAL DA PROPAGANDA.

No sábado, 4 de dezembro, a Mendes veiculou, no “Diario do Pará” e em “O Liberal”, o anúncio que ilustra esta notícia, comemorando o Dia Mundial da Propaganda.

A inserção de uma mensagem nos principais jornais de Belém, lembrando a data e a importância da publicidade no dia em questão, é uma rotina da Mendes desde sempre.

Vale a pena ler.

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3 de dez. de 2010

Quer estudar em uma Universidade? É só fazer o Vestibulinho Unama.

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A Unama lança, neste final de semana, a campanha do Vestibulinho 2011. As inscrições vão até 30 de dezembro, e a prova será realizada em 12 de janeiro.

A campanha, criada pela Mendes, tem anúncio de jornal, busdoor, comercial de rádio, hotsite, banner de internet e material promocional, como cartaz e volante.